Pedra molhada
Sempre que o meu mar
se exila:
pedra molhada,
grão solidão,
areia insone,
pé-de-vento,
porto inseguro,
lua vaga vagueia,
olhar marujo,
flor e bulbo,
osso e cão.
Sempre que o meu mar
se exila...
navego.
se exila:
pedra molhada,

grão solidão,
areia insone,
pé-de-vento,
porto inseguro,
lua vaga vagueia,
olhar marujo,
flor e bulbo,
osso e cão.
Sempre que o meu mar
se exila...
navego.
Maria Maria
3 comentários:
Oi, um poema que reflete sentimentos e momentos: momentos fluviais. E você é uma navegante das palavras... Beijos.
Obrigada, Moacy, pelos olhares!!! Beijos
quando nos exilamos em palavra, vem sempre a onda para nos naufragar...
de belezas composto, seu poema é um hiato entre o céu e o mar...
visite minha Janela, Maria! Ela se abriu para o sol e está novinha novinha, como o nosso Seridó!
Um beijo!
Iara
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