quarta-feira, 23 de abril de 2008


Sete versos de asas

No passo, entre o espaço
da chuvarada,
segui os passos de Fred Astaire
e vi o que se quer
(mesmo sem querer).
E, numa noite enchuvarada,
tirei o visgo da madrugada.

O lenço meigo
de minha fala
no rouco tom do coração
no chão de ramas
(de alvoradas)
perdi o sono, foi-se o caminho
num leve vôo, na imensidão.

3 comentários:

Moacy Cirne disse...

Mais dois bons poemas, minha cara, principalmente 'Leitos de sonhos' (numa primeira leitura). Ah, sim: gosto um bocado de Martins. Abraços.

Limeira disse...

Olááá!!! Cheguei aqui e gostei muito dos seus textos. Saludos. Maria José Limeira.

Maria Maria disse...

Obrigada, Maria José Limeira, volte sempre! Um abraço daqui dos Currais do Seridó.
Maria Maria