Delírio ao amanhecer
Meus seios acordaram meninos.
Tão ausentes de sua essência,
involumosos,
tímidos,
miúdos.
Meus seios
(antes abóbada)
estavam virgens
de outras mãos,
olhares, desejos...
À noite
(quando a lua despertar)
meus seios tornar-se-ão
chumaço de puro algodão
e massa firme em delírio.
Tão ausentes de sua essência,
involumosos,
tímidos,
miúdos.

Meus seios
(antes abóbada)
estavam virgens
de outras mãos,
olhares, desejos...
À noite
(quando a lua despertar)
meus seios tornar-se-ão
chumaço de puro algodão
e massa firme em delírio.
Maria Maria
2 comentários:
Maria MARIA Maria: o primeiro verso - puro alumbramento - vale por todo um poema. Beijos.
Seu primeiro verso virou pedra-de-toque no Balaio de hoje. Um abraço, Maria do Seridó.
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