Olhares
Meus livros
vêem o retrato do tempo:
as nuvens em crisálida,
as asas se multiplicando,
o vôo dos sentidos.
Meus livros
olham a janela
e se embriagam
de poeira e luz.
Meus livros
vêem o retrato do tempo:

as nuvens em crisálida,
as asas se multiplicando,
o vôo dos sentidos.
Meus livros
olham a janela
e se embriagam
de poeira e luz.
Maria Maria
3 comentários:
Puxa, Menina!, um belo poema em homenagem ao livro - aos seus livros, mais precisamente. Um de seus melhores, entre os últimos. Vou editá-lo no Balaio, aguarde... beijos.
Que bom que gostou, Moacy! Obrigada! Beijos
Oi, sapequei o seu poema no Balaio. Rápido, rápido. beijos.
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