terça-feira, 17 de fevereiro de 2009




VOU-ME EMBORA

Vou-me embora
Vou-me embora
Levo Mário e Bandeira
Vou para as terras do sem-rei
Lá não terei amores
Nem o homem que escolherei

Vou-me embora
Vou-me embora
Levo Mário
e Bandeira
Levo a saudade da terra
Vou ultrapassar fronteira

Vou-me embora
Vou-me embora
Levo Mário e Bandeira
A poesia como escudo
O sonho de um dia mudo
Na ponta de uma estrela.

* Para Mário de Andrade
e Manuel Bandeira, meus
dois brilhantes da literatura
brasileira.

Maria Maria

Um comentário:

ELTON GUEDES disse...

Minha cara, Maria os seus poemas, são belos como o amanhecer no sertão, com cheiro do mato molhado, entre as ruínas do antigo casarão, parabéns, voçê não pode faltar na lista dos links do meu blog, bjs,do seu primo Elton.