
O rio
que abraça
a ponte
que aponta
para o poente
não é o mesmo
rio de Heráclito,
mas o de todos.
O rio me laça
com suas lembranças
cravadas nas pedras
brilhantes do Cruzeiro,
do navio estático,
próximo ao Pereiro
das Galinhas da Angola
(do Seridó).
O rio
é resiliente:
se preserva e se guarda
e se mantém perene
na memória.
Só me falta a chuva
para eu banhar minhas bonecas
às margens desse rio.
Maria Maria
4 comentários:
E o rio se faz poema, e o poema se faz mar, e o mar se faz Maria: Maria Maria. Beijos.
Banhar minhas bonecas às margens desse rio... que imagem linda. Beijo grande.
Maria que lindo...
já vim aqui antes, e sempre me encanto...
um abraço
http://compulsaoporescrever.zip.net/
Adélia Danielli
O rio de todos está dentro da gente, como o rio do meio. Um abraço, Maria.
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