sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

(Des) umedece

Boca que desumedece
nessa chuva de você.

Sem saber como e por que
tudo isso me acontece,
faço de mim uma prece
nessa chuva de você.
De caule, luz e poder
onde o corpo se oferece
o êxtase em êxtase padece,
apagando o amanhecer.

Nessa chuva de você
boca que desumedece

4 comentários:

Moacy Cirne disse...

"Chuva de você": uma bela imagem não seria suficiente para umedecer qualquer poema? "Onde o corpo se oferece": um belo verso não seria suficiente para glorificar qualquer texto? Beijos? Beijos!

marilia disse...

muito legal
imagens bonitas num belo poema

Maria Maria disse...

Obrigada, Moacy e Jaqueline pela visita! Beijs

GERALDO MAIA disse...

PARABELA


Você é bela rebela
As pétalas do coração
Terna entorna retorna
Contorna a escuridão

Que tange a noite pro dia
No que tange a rebeldia
Do sonho revolução
Parabela feito bala

Exorta o vírus da fala
Onde o amor se instala
A violência resvala

No mel de sua beleza
Favo de luz posto à mesa
Pro apetite da abelha

beijo,

geraldo