Menina da Terra
Como terra que se compra,
fui lavrada numa manhã.
Não fazia sol e as nuvens
-sereníssimas-
e pouco afeitas a certos desafios
foram se dispersando:
Passarinhos e carneirinhos
transformaram-me numa menina-poesia.
Foi naquela manhã sem sol
às margens do Sertão do Seridó.
Maria Maria
3 comentários:
Naquela tarde ao invés de você nascer, você choveu...
Marré, você está sempre bulindo com o sertão que há em mim. Um beijão e parabéns pela escrita leve e de qualidade.
Boa carga de reminiscências...
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