quarta-feira, 30 de setembro de 2009


Chegada

Quando a aranha pousa,
sobre o interruptor da sala,
sei que a poesia chegará.
O toque
- pousado sutilmente –
acenderá os meus versos
e eu serei a mais poderosa mosca
a escrever um poema.

Maria Maria

7 comentários:

José Carlos Brandão disse...

O poeta é a aranha
tecendo a trama de ouro do poema.
Às vezes é a mosca...
Sempre fará parte do poema.

Beleza, Maria.
Beijo.

Unknown disse...

Há sempre um sinal sim> Físico ou espiritual.

No seu caso os dois.

Belo poema!

Parabéns, Maria Maria!

Beijos

Mirse

Marcelo Novaes disse...

Maria,


Chega com toque manso, pelo visto...





Beijos,








Marcelo.

Unknown disse...

Perfeito!

Daufen Bach disse...

OLá Maria,

Tua capacidade de nos fazer ler e reler o poema e deslumbrante. Teus sempre merecem leituras e releituras. Grande Poesia!

abraço terno a ti.

Canto da Boca disse...

(algumas vezes eu nem sei o que dizer, mas sinto sempre!)

Oreny Júnior disse...

moça
mosca
um pouso
invisível