sexta-feira, 8 de agosto de 2008

De origem Seridó

Acho que sou de pano,
de cabelo de milho,
de bagem de algaroba,
de barro do Riacho,
de semente de algodão.

Acho que sou a goteira,
a noite e a tarde de chuva,
a aurora, a madrugada. Ou
uma boneca de pano
com sachê no coração.

Maria Maria

7 comentários:

Moacy Cirne disse...

Gostei. Gostei, Boneca de Pano do Seridó. Beijos.

Unknown disse...

De origem sertaneja, maria-seridó, a tão grandiosa beleza da tua poesia, sobretudo para meus olhos seridoenses.

Maria Maria disse...

Obrigada, Rio Gomes. Obrigada, Moacy pela tão alegre visita.Beijos

Jeanne Araujo disse...

Adorei a expressão "boneca de pano", me fez voltar ao meu tempo de menina. bjos

Iara Maria Carvalho disse...

o seu poema é digno de sonhos, maria. é digno de lembranças. estamos nele.

beijos...

Iara

Adélia Danielli disse...

Lindo, sua poesia tem cheiro de chuva no sertão e todas as cores do dia de feira. Lindo mesmo Maria.
Olha, vi que vc foi ao meu blog do Blogspot, e lá eu nunca posto. Tenho outro e estou passando pra te dar o endereço, será um prazer receber sua visita.
beijos

http://compulsaoporescrever.zip.net

Unknown disse...

Seus versos com gosto maduro de Seridó já estão estampando as páginas do Grande Ponto. Sábado, estarei em Currais Novos para prestigiar a nova literatura seridoense que tanto encanta todo mundo. Beijão.