É tarde, amado poeta!
Dormirei nua o sono das deusas
e acordarei girassóis do eterno
estado de adormecência.

Farei o sol girar em círculos
como lobos à caça de um beijo
e alçarei vôos como as gaivotas.
Não serei a escrava de um reino
escondido. Não serei.
Mas a rainha da janela.
Embora deseje-te à hora
em que o chão dorme, não
posso me dizer mais...
É tarde, não te canses do teu tempo.
Durma, nesse meio tom.
Durma, amado poeta!
Dormirei nua o sono das deusas
e acordarei girassóis do eterno
estado de adormecência.

Farei o sol girar em círculos
como lobos à caça de um beijo
e alçarei vôos como as gaivotas.
Não serei a escrava de um reino
escondido. Não serei.
Mas a rainha da janela.
Embora deseje-te à hora
em que o chão dorme, não
posso me dizer mais...
É tarde, não te canses do teu tempo.
Durma, nesse meio tom.
Durma, amado poeta!
Maria Maria
5 comentários:
é muito bom voltar aqui. Me inspira. Bom te ler, lindo teu modo de dizer .
gosto daqui, me inspira...!
Tenha bons sonhos.
Maurizio
Ternuramento amoroso.
=)
Maria Maria: pedra-de-toque no Balaio. Beijos.
Minha linda, este poema é assombrosamente maravilhoso. Como tudo que vc escreve. bjos
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