segunda-feira, 28 de maio de 2007

Sepultei a borboleta

Sepultei a borboleta!
Meu corpo jaz em silêncio
por sete dias.

As asas em morte,
na pedra opaca do teu tórax,
fazem refrão
da melodia.

Sem crisálida,
sem metamorfose,
sou um facho de luz
em agonia.


Maria Maria

4 comentários:

Jeanne Araujo disse...

Minha linda, sempre me emociono quando sinto teus poemas, sim, porque os sinto como uma extensão de mim...bjos

Iara Maria Carvalho disse...

Maria, mulher, sua poesia está a cada dia em plena agonia de metamorfose e embelezamento...belezura de palavra a sua, amiga!
Morrendo de saudade, sabia? Quando vem visitar o casalzinho?
Um beijao dos grandes pra tu!

Moacy Cirne disse...

Oi, Maria Maria, tem um poema seu no Balaio de hoje. Beijos.

May disse...

Maria, que lindo conto o que você escreveu... tão sensual e suave...
Adorei, de verdade.
Bjs