quinta-feira, 19 de novembro de 2009


A poesia está de licença

todas as lamparinas foram apagadas,
as velas já não choram mais,
não há mais luz nos candeeiros,
e a brasa do velho fogão de lenha se diz fria.

A poesia deseja um tempo de recolhimento,
de pausa para a meditação, de chá de camomila,
de descanso e de incandescências.
Precisa dormir com(o) os anjos.

Maria Maria

8 comentários:

Canto da Boca disse...

Descansar é preciso, o recolhimento sempre resulta em poesia.

Beijo, Maria!

Unknown disse...

Belo demais!

É verdade, até a poesia precisa de descanso!

E se com os anjos, melhor ainda!

Maria Maria! Admiro muito suas poesias.

Beijos

Mirse

mariamenina disse...

Maria José, aproveito essa linda poesia sua para falar do seu lançamento de livro que me disseram ter sido muito agradável, vibrante e acolhedor. Não fui por motivo familiar já que naquela noite tive que acompanhar meu pai que estava doente ao hospital. quem me deu notícias suas foram minhas irmãs.fico feliz por vc e felicito por saber de sua dedicação à poesia. Um grande abraço e parabéns.

Elina Carvalho

Moacy Cirne disse...

Em você,
a poesia NÃO está de
licença.

Um beijo.

José Carlos Brandão disse...

A poesia não tira licença.
Vai dormir com os anjos - isso é licença?
Não existe apagão que apague a poesia.
Recolhimento, meditação, camomila, descanso, incandescências - isso não é poesia?
Estamos perto do êxtase.

Um beijo, Maria Maria.

Zélia disse...

Quem não precisa dormir com(o) os anjos? Morrer para renascer. É a essência de Fênix que nos dá e renova nossas vidas.

Vim te ver, escritora de nome poético! ;)

Moacy Cirne disse...

Você e o Balaio.
Hoje.

Um beijo.

Daufen Bach disse...

Olá minha amiga,

depois de alguns dias afastado (a minha poesia estava de licença...rs), aqui novamente.

sempre bom ler-te. sempre algo diferenciado. parabéns!!!

daufen bach.

(desejo-te muita sorte com o livro)