domingo, 29 de novembro de 2009


Depois de antes

Branco lençol de algodão
branco.

Branca também era a entre-roupa
jogada ao branco chão de shelita pura.

Branco estava o hálito do leve licor
de cravos brancos.

Branca era a cama,
depois do amor.

Mas havia um botão lilás
sobre o travesseiro:

Bom -dia ou Boa-noite?
Foi colhido nos quintais do Seridó.

Maria Maria

4 comentários:

José Carlos Brandão disse...

Branca é a vida.
Branca é a poesia.
Branca é Maria,
a Maria do Seridó.

Um beijo.

Zélia disse...

È isso que eu gosto nos blogs. Sempre tem alguém contando cenas de vida que batem. Hoje, passei o dia pensando no algodão. Minha priminha de cinco anos ficou encantada diante de um pé de algodão e eu fiquei a pensar nas tantas formas que essa planta tem de nos encantar e de como o mundo, mesmo em branco, pode surpreender os que têm a alma pura.

Bjo!

Estrela Dalva disse...

Oi, bela poesia!!!!!
Postei em meu orkut mas não plagiei, pois coloquei seu nome.

Oreny Júnior disse...

al
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mo

ves
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blan
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