
Depois de antes
Branco lençol de algodão
branco.
Branca também era a entre-roupa
jogada ao branco chão de shelita pura.
Branco estava o hálito do leve licor
de cravos brancos.
Branca era a cama,
depois do amor.
Mas havia um botão lilás
sobre o travesseiro:
Bom -dia ou Boa-noite?
Foi colhido nos quintais do Seridó.
Maria Maria
4 comentários:
Branca é a vida.
Branca é a poesia.
Branca é Maria,
a Maria do Seridó.
Um beijo.
È isso que eu gosto nos blogs. Sempre tem alguém contando cenas de vida que batem. Hoje, passei o dia pensando no algodão. Minha priminha de cinco anos ficou encantada diante de um pé de algodão e eu fiquei a pensar nas tantas formas que essa planta tem de nos encantar e de como o mundo, mesmo em branco, pode surpreender os que têm a alma pura.
Bjo!
Oi, bela poesia!!!!!
Postei em meu orkut mas não plagiei, pois coloquei seu nome.
al
go
dão
mo
có
ves
tin
do
es
sa
al
ma
blan
ca
Postar um comentário