
A poesia está de licença
todas as lamparinas foram apagadas,
as velas já não choram mais,
não há mais luz nos candeeiros,
e a brasa do velho fogão de lenha se diz fria.
A poesia deseja um tempo de recolhimento,
de pausa para a meditação, de chá de camomila,
de descanso e de incandescências.
Precisa dormir com(o) os anjos.
Maria Maria
8 comentários:
Descansar é preciso, o recolhimento sempre resulta em poesia.
Beijo, Maria!
Belo demais!
É verdade, até a poesia precisa de descanso!
E se com os anjos, melhor ainda!
Maria Maria! Admiro muito suas poesias.
Beijos
Mirse
Maria José, aproveito essa linda poesia sua para falar do seu lançamento de livro que me disseram ter sido muito agradável, vibrante e acolhedor. Não fui por motivo familiar já que naquela noite tive que acompanhar meu pai que estava doente ao hospital. quem me deu notícias suas foram minhas irmãs.fico feliz por vc e felicito por saber de sua dedicação à poesia. Um grande abraço e parabéns.
Elina Carvalho
Em você,
a poesia NÃO está de
licença.
Um beijo.
A poesia não tira licença.
Vai dormir com os anjos - isso é licença?
Não existe apagão que apague a poesia.
Recolhimento, meditação, camomila, descanso, incandescências - isso não é poesia?
Estamos perto do êxtase.
Um beijo, Maria Maria.
Quem não precisa dormir com(o) os anjos? Morrer para renascer. É a essência de Fênix que nos dá e renova nossas vidas.
Vim te ver, escritora de nome poético! ;)
Você e o Balaio.
Hoje.
Um beijo.
Olá minha amiga,
depois de alguns dias afastado (a minha poesia estava de licença...rs), aqui novamente.
sempre bom ler-te. sempre algo diferenciado. parabéns!!!
daufen bach.
(desejo-te muita sorte com o livro)
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