
Renda
Mamãe,
sentada no tamborete
tecia com alfinete
um rolo de bico.
Os bilros,
deslizando pelos dedos,
trançavam um filete
de fuxico.
Mamãe,
sentada no tamborete
ainda com alfinete, dizia:
“Menina, pega uma caneta,
senta na maleta
e vá escrever poesia”.
Maria Maria
9 comentários:
Por que será que as maes sempre tem razao? Eu adoro estar aqui e sentir nas fibras, a vibraçao que é tecida a partir do regionalismo que brota do regionalismo. Me sinto em casa, vou sentar no tamborete e apreciar essa renda traçada, filigranada das mãos da experiência.
Um grande beijo.
;)
Maria
Sua poesia tece um sentimento, comparado com um cafezinho servido às 3 da tarde acompanhado com um pedaço de brote doce...
Abraços
Oreny Júnior
menina, vc nos surpreende e emociona a cada poema novo. bjos maria maria do seridó...
Que lindo!
As palavras simples e exatas, com sabor doméstico, meio de antigamente, muito íntimo, gostoso de ler. Viva, Maria Maria!
Um beijo.
Sua capacidade poética de sintetizar sentimentos é demais!!!
Oi,
Republiquei um poema seu no Balaio de hoje, tã?!?
Beijos.
Minha cara Maria poeta do Seridó,
Seus versos estampam, dando cores e sabores às páginas do Grande Ponto.
Beijos
Alex
Olá Maria,
Parabéns...lá em casa era o contrario:
"menino largue mao de sonhar acordado, pega a enxada...vamos...rs"
abraço procê!
bjos.
Olá, Maria!
Eu vim hoje me despedir de vc.
Estou fechando o meu blog e não sei ao certo quando vou voltar.
Então, quero agradecer o seu carinho com os comentários lá nos meus escritos, agradecer a amizade e dizer que, apesar de pouco tempo, foi muito proveitoso pra mim essa troca.
Virei te visitar, viu?
Um grande abraço e tudo de bom pra vc!
Patrícia Lara
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