
Navego ao amanhecer
pelo meu corpo:
canyons se formam em estruturas
geo-poéticas,
pedras míninas se transformam
em diamante,
folhas deitam-se sobre minhas
águas,
cipós passeiam sobre minha carne
(entre o dormir e o acordar).
Meu olho-rio rir
desse estado. Acho
um riacho de poesia.
Maria Maria
3 comentários:
"Navego ao amanhecer pelo meu corpo": belíssimo verso. Um beijo.
lindo isto!
descobrir-se é conhecer o mundo.
estes teus riachos de poesia ainda te levam ao mar...
o final do poema é a constatação lírica da vida.
a supresa, o achado, o encontro.
beijos...
Iara
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