quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O chão de mim
O chão de mim
é pluma e cetim.

É noite em plena tarde,
é febre que arde.

É farol sem direção,
é luz na imensidão.

O chão de mim
é linguagem sem imagem

à margem
da ilusão.
Maria Maria

2 comentários:

Moacy Cirne disse...

É chão de terra fértil; em se plantando boas palavras, decerto teremos poemas "à margem da ilusão". Um beijo.

Moacy Cirne disse...

Oi, MariaMaria, o seu poema já está no Balaio. Um abraço.