sábado, 15 de outubro de 2011


Obediência

É hora de rasgar tuas vestes com os dentes, mãos, bocas...

Arrancar de ti os teus impedimentos:
um arco sem gravação,
a chave de tua casa,
- carne e sangue-,
o pijama curto e discreto.

Para que tanto algodão?
teu pelo já me acaricia a alma
e é dele que preciso.
É hora de te livrares das palavras
que te aprisionam.

É hora! Tira-te de ti mesmo e não me irrites!

Obedeces a minha boca
ou
então te trairei com um
novo poema que comecei
a escrevê-lo, segundos atrás.

Maria Maria

5 comentários:

kirah disse...

nossa, que delícia seria obedecer à tais ordens!

ps: esse espartilho me cai bem =)

bjus da kirah^^

O Renascimento da Vênus - Mamafrei disse...

Nossa...o amor é mesmo imperativo!Desse jeito, como dizer-lhe não?

Cachinhos Tostados disse...

"É hora de te livrares das palavras
que te aprisionam."
Eternizamos palavras, temos cede de certezas e de um "para todo o sempre".
Todas as frases que me fazem pensar eu anoto na capa do meu caderno, ainda bem que deixei um espaço de duas linhas!
Lindo poema!!!
:D

Cachinhos Tostados disse...

"É hora de te livrares das palavras
que te aprisionam."
Eternizamos palavras, temos cede de certezas e de um "para todo o sempre".
Todas as frases que me fazem pensar eu anoto na capa do meu caderno, ainda bem que deixei um espaço de duas linhas!
Lindo poema!!!
:D

Maria Maria disse...

Obrigada, querida, pelo comentário. Seja sempre bem-vinda nesse espartilho!

Beijos,

Maria Maria