quarta-feira, 15 de junho de 2011


Flores e espinhos

Um cacho de amores
se despetala.

Não tenho muitas
flores para oferecer.

Talvez espinhos
e brotos

-que nunca se abrem-

possam fazer rosa,
a violeta.

Mas tenho a pressa:
de oferecer o desejo,
a pele, o cheiro e
deixar violeta-rosa
aquele velho espartilho
de cintas-ligas negras
marcadas no diário das
nossas doces ilusões.

Maria Maria

Crédito da foto: web

4 comentários:

Canto da Boca disse...

Talvez não tenhas flores para oferecer, mas tens poesia de sobra para nos embevecer e emocionar!

Beijo, Maria!

Josias de Paula Jr. disse...

Poema vibrante e sensual.

Josias de Paula Jr. disse...

Obrigado pelas palavras, Maria! Mas, a minha conta do google direciona para o meu antigo blog - não consigo alterar de forma alguma.
Faz um favor e visita o: http://inscritosempedra.com/

É nesse último que estão os escritos mais recentes, e nele onde gostaria de publicar teu poema. Foi um melhoramento de layout, basicamente.
Dá uma olhada lá.
Um forte abraço!

kirah disse...

Lindo! - sem mais, é desnescessário...

bjus da kirah^^