Crateras
Nas crateras do meu tempo
tu ocupas o pensamento,
ruindo meu coração.
Nas crateras do meu tempo
vais rompendo esse silêncio
que sufoca minha razão.
Nas crateras do meu tempo
eis ladrão do meu lamento
que rouba a minha ilusão.
Nas crateras do meu tempo
vais compondo, preenchendo
um tempo que não diz não.
Das crateras do meu tempo
vou tangendo o sofrimento
que assola a minha paixão.
Das crateras do meu tempo
eu liberto, eu rebento...
abro os olhos pra’imensidão.
Nas crateras do meu tempo
tu ocupas o pensamento,
ruindo meu coração.
Nas crateras do meu tempo
vais rompendo esse silêncio
que sufoca minha razão.
Nas crateras do meu tempo
eis ladrão do meu lamento
que rouba a minha ilusão.
Nas crateras do meu tempo
vais compondo, preenchendo
um tempo que não diz não.
Das crateras do meu tempo
vou tangendo o sofrimento
que assola a minha paixão.
Das crateras do meu tempo
eu liberto, eu rebento...
abro os olhos pra’imensidão.
Maria Maria
4 comentários:
As crateras de seu tempo abrem-se para a poesia. E para o horizonte de nossas paixões.
Sua poesia preenche qualquer cratera. Porque é assim que vejo a poesia: algo destinado a preencher a alma.
Parabéns Maria Maria. Acompanhei o Programa "Falando de você", pelo Canal 5. Muito boa a sua participação.
Um abraço.
Cassildo Souza
Uma poesia pulsante. Verdadeiramente linda.
Abraços poéticos!
Menina, aqui tudo pulsa a navios e pérolas rolando, cheiros de rosas, mãos se tocando. Sensual como nunca!
Beijos...
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